A cocaína é um estimulante muito poderoso. Altamente viciante, mesmo a curto prazo. Pode ser tomada pela via oral, inalada sob a forma de pó (cheirada) ou pode ser injetada, em geral diretamente em uma veia. Quando fervida com bicarbonato de sódio, a cocaína é convertida em uma base denominada crack, podendo então ser fumada. O crack atua quase tão rapidamente quanto à cocaína injetada pela via intravenosa. A cocaína intravenosa ou inalada produz uma sensação de alerta extrema, de euforia e de grande poder.

A toxicidade aguda pela cocaína pode ser fatal. A cocaína também aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, e estreita (contrai) os vasos sanguíneos. O ritmo cardíaco pode ser perturbado (chamado de arritmias). Os efeitos da cocaína no coração podem causar dor no peito, ataque cardíaco (mesmo em atletas jovens saudáveis) ou morte repentina. A cocaína também pode provocar insuficiência renal e problemas no pulmão.

Altas doses (superdose) podem prejudicar o discernimento e provocar tremores, nervosismo extremo, convulsões, alucinações, insônia, ilusões, delírio e comportamento violento. A pessoa transpira profusamente e as pupilas ficam dilatadas. Doses muito altas podem provocar uma temperatura alta letal do corpo (hipertermia).

Altas doses podem levar a sérios distúrbios letais, como ataques cardíacos ou derrames. O tratamento contra o vício exige constante acompanhamento e monitoramento.

Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, a Europa consome cerca de 30% da cocaína vendida mundialmente.

A cocaína continua a ser o estimulante ilícito mais consumido na Europa com cerca de 2,4 milhões de jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 34 anos terão consumido cocaína no último ano. A cocaína foi referida como a droga principal por 60 000 utentes que iniciaram um tratamento especializado em 2014 e por 27 000 utentes que iniciaram um tratamento pela primeira vez.

 


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