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Neste segundo artigo, com o objectivo de divulgar e explicar de quais as áreas e de que forma Hipnose pode ajudar a sua vida, vamos explorar a utilização de Hipnose no contexto clínico.

O contexto clínico tem sido um dos contextos onde a utilização de Hipnose tem subido de interesse e, cada vez mais técnicos têm procurado a formação a Hipnose, como complemento à sua prática clínica. 

No entanto, profissionais de saúde mental (psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras) tem sido aqueles que demonstram uma maior resistência à prática da Hipnose, apesar da Divisão 30 da Associação Psicológica Americana, a Sociedade de Hipnose Psicológica, afirmar que Hipnose é uma técnica que em coadjuvância com Psicoterapia, aumenta a eficácia das intervenção e reduz o seu tempo, a partir de estudos científicos viáveis. O desconhecimento de aspectos essenciais sobre a Hipnose, não haver legislação ou alguma outra entidade como reguladora da técnica e a crescente procura de formação por áreas mais ligadas a aspectos alternativos ou holísticos, parecem ser razões para justificarem este afastamento. 

No entanto, é de frisar que ao longa da história da Hipnose, a maioria das pessoas que desenvolveram e investigaram esta técnica foram Psicólogos, Médicos e Psiquiatras. Hipnose esteve sempre ligada ao campo cientifico, mesmo quando este não foi muito generoso com Hipnose. Será apenas justo que os profissionais de saúde façam regressar esta técnica à sua "casa". 

Como já referi antes, Hipnose não é uma forma de terapia por si, mas sim uma técnica. Assim, o profissional que a empregue em contexto clínico, deverá ter qualificações para poder lidar com as problemáticas, sem Hipnose, para depois poder então juntar Hipnose. Nesse sentido, Hipnose oferece algumas mais valias:

Proporciona um aumento da relação terapêutica;

Aumenta a capacidade de foco e atenção do cliente;

O cliente encontrar-se no estado possibilitado por Hipnose, faz com que aprenda melhor, mais rápido e com mais eficácia;

A comunicação em Hipnose, linguagem hipnótica, é um estilo de comunicação mais eficaz para distribuir novas ideias e abrir mais possibilidades;

A utilização dos fenómenos hipnóticos fortalece as intervenções dos diferentes modelos.

No que respeita à sua aplicabilidade, a literatura cientifica de Hipnose refere que autores que apresentaram propostas dos principais modelos de Psicoterapia, com Hipnose. Erika Fromm apresentou um modelo de Psicanálise e Hipnose, conhecida como Hipnoanálise. Mark King e Charles Citrenbaum apresentaram uma proposta de terapia Existencial e Hipnose, conhecida como Hipnoterapia Existencial. Finalmente, Assen Alladin juntou Terapia Cognitivo-Comportamental e Hipnose, conhecida como Hipnoterapia Cognitiva. Ou seja, qualquer Psicoterapeuta pode inserir Hipnose com o seu modelo de actuação. 

Em termos de actuação em contexto clínico, Hipnose pode apresentar bons resultados em questões, como:

- Depressão;

- Ansiedade;

- Mudança de Comportamentos;

- Mudança de Hábitos (ex.: cessação tabágica);

- Auxiliar o processo de emagrecimento;

- Perturbações do sono;

- Perturbações somáticas;

- Dor e Dor Crónica (este é um contexto comum com o contexto Médico);

- Treino de Competências (ex.: Falar em Público);

- Etc.

É de realçar que, para muitas destas questões, o trabalho poderá e deverá ser multidisciplinar, juntando psicoterapeutas, médicos, psiquiatras, pedopsiquiatras, nutricionistas e mais especialidades médicas que possam ser necessárias. 

Se perceber que Hipnose pode ser um caminho para si, ou quiser saber mais sobre Hipnose, contacte-nos! 

 


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